quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Programas Sociais



CRAS


O Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) é a responsável pelos serviços socioassistenciais da SUAS nas áreas consideradas vulneráveis e com algum risco social nos municípios. Mas infelizmente é difícil encontrar informações dele aqui na cidade.
Sua principal função, é prevenir que ocorra situações consideradas vulneráveis e de risco social aqui na cidade de Iguatemi – MS.

Seu principal trabalho é o PAIF (Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família), dando auxílio e orientações as famílias para prevenir situações de vulnerabilidade ou violência. Através do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, eles buscam reunir pessoas que estão na mesma faixa etária (crianças, adolescentes ou idosos) para desenvolver determinadas ações em grupos.
 


Em outras palavras, as principais funções do CRAS em Iguatemi – MS: Centro De Referencia Da Assistência Social são:

Fazer a oferta do serviço PAIF e outros programas e/ou projetos socioassitenciais;                  Fazer a articulação e fortalecimento da rede de Proteção Social Básica local;                     
Fazer a prevenção de risco em toda a cidade;                                                                          
Garantir direitos através de encaminhamentos e orientações durante os atendimentos.
É através dele que famílias consideradas em situação de extrema pobreza (que estão incluídas pelo Plano Brasil Sem Miséria), tem acesso a serviços para cadastrar e acompanhar os programas de transferência de renda. Atualmente, o Brasil possui quase 8.000 unidades espalhadas por todo território nacional.




Bom de Bola, Bom na Escola


O projeto “Bom de Bola, Bom na Escola” da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PM) está completando sete anos de existência e, ao longo deste período, já atendeu 2.382 adolescentes de 12 a 17 anos. O programa tem como objetivo integrar a sociedade e a Polícia Militar, aproximando os jovens e suas famílias, valorizando e difundindo a cultura e a paz, o esporte e o lazer.


O “Bom de Bola, Bom na Escola” teve início no ano de 2010 e, atualmente, integra as ações da Diretoria de Polícia Comunitária e Direitos Humanos (DPCOM) da Polícia Militar, tendo como parceiros a Secretaria de Estado de Educação (SED) e a Fundação de Esporte e Lazer de MS (Fundesporte).
Com o “Bom de Bola, Bom na Escola”, a filosofia do policiamento comunitário se fortalece e aproxima o policial da comunidade. Atualmente, os batalhões da PM da Capital e do interior vem utilizando os procedimentos comunitários para conquistar a confiança das comunidades gradativamente e, consequentemente, reduzir os índices de criminalidade. 
Atualmente oito municípios já contam com o “Bom de Bola, Bom na Escola”: Campo Grande, Iguatemi, Aquidauana, Fátima do Sul, Maracaju, Sonora, Jardim, Porto Murtinho. Os próximos a receberem o projeto são os municípios de Dourados, Três Lagoas, Aparecida do Tabuado, Nioaque, Corumbá e Nova Andradina.

ID Jovem


O ID Jovem é um recente programa do governo, que garante viagens gratuitas para jovens de baixa renda que possuam entre 15 e 29 anos. Além do benefícios de viajar de graça para cidades fora do estado, os jovens terão outros benefícios como descontos na aquisição de ingressos de cunho cultural, esportivo e artístico no Brasil.
Para ter direito ao benefício, é necessário que a renda família seja de até dois salários mínimos, e possua inscrição no Cadastro Único do Governo Federal atualizado. O cadastro da ID Jovem é feito por meio de aplicativo de celular, através do número de seu NIS.


A identidade garante desconto de 100% na compra de passagens rodoviárias, ferroviárias e também em embarcações, que realizem trajetos interestaduais, ou seja, de um estado para outro.
É bem interessante para jovens e adultos de classe baixa do Brasil, que desejam aproveitar algumas opções de lazer mais baratas e até mesmo gratuitas. E para aprender mais sobre o ID Jovem, hoje estaremos falando um pouco mais de como funcionam as viagens interestaduais gratuitas do programa.
O Cadastro Único Iguatemi – MS é a porta de entrada para diversos programas sociais do governo, sem ele você não terá acesso ao Bolsa Família, por exemplo. Então, para você que está querendo fazer o CadÚnico em Iguatemi – MS, confira agora todas as informações que você precisa saber.



O CadÚnico é um instrumento essencial para a superação da pobreza, pois possibilita a identificação do grau de vulnerabilidade das famílias cadastradas e suas principais necessidades, viabilizando o planejamento e a implementação de políticas públicas e programas sociais específicos.

A pobreza e desigualdade social ainda é um grave problema no Brasil. Esse programas tem extrema importância no nosso país, já que mostra no nosso desenvolvimento para combater essa desigualdade e ajudar a situação de milhares de famílias.

Sem sombra de dúvidas os benefícios são diversos que a cidade de Iguatemi – MS disponibiliza, mas sem o CadÚnico é impossível ter acesso. E como muitas vezes não encontramos informações suficientes na internet, nós aqui do blog resolvemos preparar esse artigo e lhe trazer de forma completa tudo o que você precisa saber.
                       

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Setembro Amarelo


Setembro é o mês mundial de prevenção do suicídio, chamado também de Setembro Amarelo. O assunto que já foi um tabu muito maior, ainda enfrenta grandes dificuldades na identificação de sinais, oferta e busca por ajuda, justamente pelos preconceitos e falta de informação.


”O Setembro Amarelo é uma campanha que busca trazer o diálogo entre pacientes, profissionais e pessoas próximas a fim de prevenir o suicídio. Se identificado desde o início, o problema psicológico tem tratamento e o paciente não corre risco de morrer. O que pode ser uma ‘besteira’ para alguns, já pode ser um sinal de depressão para outros” explica a psicóloga Evair Melo.

Mato Grosso Do Sul


Foi instituído o Setembro Amarelo de Prevenção ao Suicídio em Mato Grosso do Sul. Em 2015, foram registrados 109 suicídios no Estado. Mais de 12 por mês e 6 a cada 15 dias. Mas o número pode ser muito maior. A inclusão no Calendário Oficial de Eventos do Estado foi realizada após a sanção da Lei 4.777, de autoria da deputada Mara Caseiro (PTdoB).
Se levado em consideração os dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) – estima-se que para cada caso de suicídio registrado, cinco não foram relatados. E para cada tentativa, outras dez ocorreram – são mais de 500 casos de suícídio e milhares de tentativas.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas se suicidam por ano em todo o mundo. No Brasil são quase 12 mil casos anualmente.



LGBTFOBIA


Você já imaginou ser agredido apenas por existir? E por abraçar, beijar ou andar de mãos dadas com alguém que você ama?A população LGBTQ+ já. Na verdade, não apenas imagina, como sente na pele todos os dias a violência física e verbal e a discriminação.


LGBTFOBIA MATA


Em 2017, a média de assassinatos de LGBTQ+ registrados pelo GGB (Grupo Gay da Bahia) estava em 1,05 por dia. Até então, a maior média tinha sido registrada em 2016, quando aconteceram 343 assassinatos o equivalente a 0,95 morte por dia. Um levantamento divulgado pelo Grupo Gay Bahia (GGB), revelou que 126 mortes de LGBTQ+ no Brasil foram registradas no primeiro trimestre deste ano 2018.                   
O estudo foi realizado através de informações repassadas por Grupos LGBTS de todo o país. Contando ocorrências registradas desde janeiro até o dia 10 de abril. O estado de São Paulo figurou no topo entre os estados que mais registraram casos de homofobia, revelando 19 episódios de violência contra a população LGBTQ+

O Ceará, considerado o estado mais violento do nordeste para membros da diversidade, aparece em seguida com 9 mortes, assim como Alagoas que registrou três suicídios e seis homicídios neste período.

Definitivamente não são tempos fáceis para quem luta por igualdade social e direito das minorias no Brasil e em todo o mundo. Porém, é em momentos como esse que mais se faz necessário discutir políticas públicas e iniciativas para acolher essas pessoas na sociedade.

Como denunciar


Toda delegacia tem o dever de atender as vítimas de homofobia e de buscar por justiça. Além de ser um direito, é dever de todo cidadão denunciar esse tipo de ocorrência.
A vítima deve exigir seus direitos e registrar um Boletim de Ocorrência. É  essencial buscar a ajuda de possíveis testemunhas na luta judicial a ser iniciada. Em caso de agressões físicas, a vítima não deve lavar-se nem trocar de roupa, já que tais atos deslegitimariam possíveis provas que devem ser buscadas através de um Exame de Corpo de Delito (a realização desse exame é indispensável).

Se a violência for feita por meio de danos à propriedade, roupas, símbolos, bandeiras e etc, deve-se deixar o local e os objetos da maneira como foram encontrados para que as autoridades competentes possam averiguar a situação.
Atualmente, o Disque 100 funciona como um número de telefone destinado ao recebimento de denúncias sobre pedofilia, abuso de crianças, trabalho infantil e também lgbtfobia.

Mato Grosso do Sul


Não existe delegacia especializada em crimes de LGBTfobia.                                                                      O estado não conta os crimes contra o público gay. Há um Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à Homofobia na capital, Campo Grande. 
O endereço é: Rua Marechal Rondon, 713, no centro.
O telefone é: (67) 3324-0769. 
Esse centro desenvolve políticas de defesa e de cidadania voltadas ao público LGBTQ+. O órgão ressalta que o fato de não haver as categorias de identidade de gênero e orientação sexual nos campos dos boletins de ocorrência acaba prejudicando a aferição da violência LGBTfóbica.
Para denúncias pela internet acesse: http://www.humanizaredes.gov.br/disque100/

Luta contra o luto

Iniciativas e projetos voltados para a população LGBTQ+ há diversos grupos e projetos que estão trabalhando em prol da comunidade LGBT Conheça alguns deles:

Destination Pride


Viajar para uma nova região do país ou do mundo sendo uma pessoa LGBTQ+ não é sempre tão simples. Uma cidade intolerante e uma cultura homofóbica, por exemplo, são empecilhos que podem surgir e estragar um momento de lazer. Pensando em salvaguardar a segurança e diversão dessa comunidade, a agência de publicidade FCB/SIX e a organização canadense PFLAG criaram o site Destination Pride. A plataforma recém-lançada se propõem a ser um guia de destino que informações acerca das políticas pró-LGBTs dos locais.

Casa 1  

]Através de uma campanha de crowdfunding, o jornalista Iran Giusti arrecadou R$ 112 mil e criou a Casa 1, centro cultural e república de acolhimento LGBTQ+ na cidade de São Paulo. O espaço fica no bairro Bela Vista, na região central e oferece abrigo para até 12 pessoas maiores de 18 anos de idade que foram expulsas de casa. Além de cama, a Casa 1 oferece aulas e oficinas realizadas por voluntários. Para ajudar o projeto, acesse a página do Facebook ou escreva para centrocasaum@gmail.com.

Casa Nem                                                                                 


Na Lapa, no Rio de Janeiro, está sediada a Casa Nem, local de abrigo para transsexuais, travestis e homossexuais em situação de vulnerabilidade. A gestão do espaço é baseada em voluntariado e no apoio de pessoas que doam alimentos, móveis e dinheiro. Ali também acontecem eventos culturais para a comunidade LGBTQ+

Vote LGBT                                                                                                                                                 


Fazer parte da comunidade LGBT é também estar envolvido na política nacional e mundial, acompanhando projetos de leis, lutando por representatividade e pelos direitos da minoria. O coletivo Vote LGBT tem essa preocupação. O grupo, organizado por voluntários, realiza campanhas durante épocas de eleição e divulga informações sobre perfis de candidatos com propostas pró-LGBT em seus projetos de governo.

Sarau Manas e Monas                                                    


O Sarau Manas e Monas é uma iniciativa criada por um coletivo de mesmo nome formado na ETEC de Artes, em São Paulo. O projeto funciona promovendo discussões sobre questões da mulher, gênero e direitos para todas as minorias. As pautas LGBTQ+ aparecem nas falas e em músicas e poesias apresentadas ali.

Mães pela Diversidade    


O apoio familiar quando um indivíduo da família se descobre e se assume LGBT é essencial. Pensando nisso, diversas mães se reuniram e no coletivo Mães pela Diversidade, que atua em diversos estados do país. O projeto organiza diálogos e eventos de conscientização, está presente em Paradas LGBTs e divulga informações importantes para familiares aprenderem a aceitar seus parentes LGBTs.

English to Trans form      


Segundo dados da Pesquisa Nacional sobre Estudantes LGBT e o Ambiente Escolar, 73% dos jovens entre 13 e 21 anos identificados como LGBT foram agredidos no espaço escolar por conta de sua orientação sexual. É esse preconceito que leva muitos homossexuais, bissexuais e princialmente transsexuais a abandonarem o ambiente escolar e se afastar dos estudos e, consequentemente, ter desvantagens no mercado de trabalho. Como uma alternativa à essa realidade, um grupo de voluntários criou o English to Trans-form. A iniciativa, organizada por professores voluntários, oferece aulas de inglês na cidade de São Paulo para mulheres e homens trans e pessoas da comunidade LGBTQ+ que sofram preconceito.

TODXS


Você conhece todos os seus direitos como cidadão, sabe que a lei deve assegurar sua segurança e te proteger de atos de preconceito? A startup social TODXS sabe disso, e resolveu criar um aplicativo homônimo para que você também esteja ciente. A plataforma traz um compilado de todas as leis brasileiras de proteção à comunidade LGBT e ainda permite que os usuários façam suas denúncias.

Tamanduás-Bandeira Rugby Club    


Mora em São Paulo e está afim de praticar algum esporte? Então conheça o time Tamanduás Bandeira. Desde maio do ano passado, a equipe de rúgbi LGBTQ+ realiza treinos abertos aos sábados, às 15h, no Obelisco, no Parque Ibirapuera. Não é necessário ter experiência para participar dos treinos.

Gaymada


Uma mistura de atividade física com ativismo é o que propõe a Gaymada, uma versão LGBT da tradicional brincadeira queimada. As datas dos jogos são sempre divulgadas na página do Facebook da Gaymada e tem participação gratuita e livre para todas as idades, etnias e identidades de gênero.

 Estudante: Thamis Gomes Castilhos                                                                                                    

Referências:  https://observatoriog.bol.uol.com.br/noticias/2018/04/brasil-registra-126-mortes-de-lgbts-no-primeiro-trimestre-de-2018-aponta-relatorio https://www.huffpostbrasil.com/2016/03/23/como-a-lgbtfobia-se-esconde-no-brasil_a_21689167/                                                             https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/09/25/brasil-tem-recorde-de-lgbts-mortos-em-2017-ainda-doi-diz-parente.htm





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