quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Programas Sociais



CRAS


O Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) é a responsável pelos serviços socioassistenciais da SUAS nas áreas consideradas vulneráveis e com algum risco social nos municípios. Mas infelizmente é difícil encontrar informações dele aqui na cidade.
Sua principal função, é prevenir que ocorra situações consideradas vulneráveis e de risco social aqui na cidade de Iguatemi – MS.

Seu principal trabalho é o PAIF (Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família), dando auxílio e orientações as famílias para prevenir situações de vulnerabilidade ou violência. Através do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, eles buscam reunir pessoas que estão na mesma faixa etária (crianças, adolescentes ou idosos) para desenvolver determinadas ações em grupos.
 


Em outras palavras, as principais funções do CRAS em Iguatemi – MS: Centro De Referencia Da Assistência Social são:

Fazer a oferta do serviço PAIF e outros programas e/ou projetos socioassitenciais;                  Fazer a articulação e fortalecimento da rede de Proteção Social Básica local;                     
Fazer a prevenção de risco em toda a cidade;                                                                          
Garantir direitos através de encaminhamentos e orientações durante os atendimentos.
É através dele que famílias consideradas em situação de extrema pobreza (que estão incluídas pelo Plano Brasil Sem Miséria), tem acesso a serviços para cadastrar e acompanhar os programas de transferência de renda. Atualmente, o Brasil possui quase 8.000 unidades espalhadas por todo território nacional.




Bom de Bola, Bom na Escola


O projeto “Bom de Bola, Bom na Escola” da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PM) está completando sete anos de existência e, ao longo deste período, já atendeu 2.382 adolescentes de 12 a 17 anos. O programa tem como objetivo integrar a sociedade e a Polícia Militar, aproximando os jovens e suas famílias, valorizando e difundindo a cultura e a paz, o esporte e o lazer.


O “Bom de Bola, Bom na Escola” teve início no ano de 2010 e, atualmente, integra as ações da Diretoria de Polícia Comunitária e Direitos Humanos (DPCOM) da Polícia Militar, tendo como parceiros a Secretaria de Estado de Educação (SED) e a Fundação de Esporte e Lazer de MS (Fundesporte).
Com o “Bom de Bola, Bom na Escola”, a filosofia do policiamento comunitário se fortalece e aproxima o policial da comunidade. Atualmente, os batalhões da PM da Capital e do interior vem utilizando os procedimentos comunitários para conquistar a confiança das comunidades gradativamente e, consequentemente, reduzir os índices de criminalidade. 
Atualmente oito municípios já contam com o “Bom de Bola, Bom na Escola”: Campo Grande, Iguatemi, Aquidauana, Fátima do Sul, Maracaju, Sonora, Jardim, Porto Murtinho. Os próximos a receberem o projeto são os municípios de Dourados, Três Lagoas, Aparecida do Tabuado, Nioaque, Corumbá e Nova Andradina.

ID Jovem


O ID Jovem é um recente programa do governo, que garante viagens gratuitas para jovens de baixa renda que possuam entre 15 e 29 anos. Além do benefícios de viajar de graça para cidades fora do estado, os jovens terão outros benefícios como descontos na aquisição de ingressos de cunho cultural, esportivo e artístico no Brasil.
Para ter direito ao benefício, é necessário que a renda família seja de até dois salários mínimos, e possua inscrição no Cadastro Único do Governo Federal atualizado. O cadastro da ID Jovem é feito por meio de aplicativo de celular, através do número de seu NIS.


A identidade garante desconto de 100% na compra de passagens rodoviárias, ferroviárias e também em embarcações, que realizem trajetos interestaduais, ou seja, de um estado para outro.
É bem interessante para jovens e adultos de classe baixa do Brasil, que desejam aproveitar algumas opções de lazer mais baratas e até mesmo gratuitas. E para aprender mais sobre o ID Jovem, hoje estaremos falando um pouco mais de como funcionam as viagens interestaduais gratuitas do programa.
O Cadastro Único Iguatemi – MS é a porta de entrada para diversos programas sociais do governo, sem ele você não terá acesso ao Bolsa Família, por exemplo. Então, para você que está querendo fazer o CadÚnico em Iguatemi – MS, confira agora todas as informações que você precisa saber.



O CadÚnico é um instrumento essencial para a superação da pobreza, pois possibilita a identificação do grau de vulnerabilidade das famílias cadastradas e suas principais necessidades, viabilizando o planejamento e a implementação de políticas públicas e programas sociais específicos.

A pobreza e desigualdade social ainda é um grave problema no Brasil. Esse programas tem extrema importância no nosso país, já que mostra no nosso desenvolvimento para combater essa desigualdade e ajudar a situação de milhares de famílias.

Sem sombra de dúvidas os benefícios são diversos que a cidade de Iguatemi – MS disponibiliza, mas sem o CadÚnico é impossível ter acesso. E como muitas vezes não encontramos informações suficientes na internet, nós aqui do blog resolvemos preparar esse artigo e lhe trazer de forma completa tudo o que você precisa saber.
                       

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Setembro Amarelo


Setembro é o mês mundial de prevenção do suicídio, chamado também de Setembro Amarelo. O assunto que já foi um tabu muito maior, ainda enfrenta grandes dificuldades na identificação de sinais, oferta e busca por ajuda, justamente pelos preconceitos e falta de informação.


”O Setembro Amarelo é uma campanha que busca trazer o diálogo entre pacientes, profissionais e pessoas próximas a fim de prevenir o suicídio. Se identificado desde o início, o problema psicológico tem tratamento e o paciente não corre risco de morrer. O que pode ser uma ‘besteira’ para alguns, já pode ser um sinal de depressão para outros” explica a psicóloga Evair Melo.

Mato Grosso Do Sul


Foi instituído o Setembro Amarelo de Prevenção ao Suicídio em Mato Grosso do Sul. Em 2015, foram registrados 109 suicídios no Estado. Mais de 12 por mês e 6 a cada 15 dias. Mas o número pode ser muito maior. A inclusão no Calendário Oficial de Eventos do Estado foi realizada após a sanção da Lei 4.777, de autoria da deputada Mara Caseiro (PTdoB).
Se levado em consideração os dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) – estima-se que para cada caso de suicídio registrado, cinco não foram relatados. E para cada tentativa, outras dez ocorreram – são mais de 500 casos de suícídio e milhares de tentativas.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 800 mil pessoas se suicidam por ano em todo o mundo. No Brasil são quase 12 mil casos anualmente.



LGBTFOBIA


Você já imaginou ser agredido apenas por existir? E por abraçar, beijar ou andar de mãos dadas com alguém que você ama?A população LGBTQ+ já. Na verdade, não apenas imagina, como sente na pele todos os dias a violência física e verbal e a discriminação.


LGBTFOBIA MATA


Em 2017, a média de assassinatos de LGBTQ+ registrados pelo GGB (Grupo Gay da Bahia) estava em 1,05 por dia. Até então, a maior média tinha sido registrada em 2016, quando aconteceram 343 assassinatos o equivalente a 0,95 morte por dia. Um levantamento divulgado pelo Grupo Gay Bahia (GGB), revelou que 126 mortes de LGBTQ+ no Brasil foram registradas no primeiro trimestre deste ano 2018.                   
O estudo foi realizado através de informações repassadas por Grupos LGBTS de todo o país. Contando ocorrências registradas desde janeiro até o dia 10 de abril. O estado de São Paulo figurou no topo entre os estados que mais registraram casos de homofobia, revelando 19 episódios de violência contra a população LGBTQ+

O Ceará, considerado o estado mais violento do nordeste para membros da diversidade, aparece em seguida com 9 mortes, assim como Alagoas que registrou três suicídios e seis homicídios neste período.

Definitivamente não são tempos fáceis para quem luta por igualdade social e direito das minorias no Brasil e em todo o mundo. Porém, é em momentos como esse que mais se faz necessário discutir políticas públicas e iniciativas para acolher essas pessoas na sociedade.

Como denunciar


Toda delegacia tem o dever de atender as vítimas de homofobia e de buscar por justiça. Além de ser um direito, é dever de todo cidadão denunciar esse tipo de ocorrência.
A vítima deve exigir seus direitos e registrar um Boletim de Ocorrência. É  essencial buscar a ajuda de possíveis testemunhas na luta judicial a ser iniciada. Em caso de agressões físicas, a vítima não deve lavar-se nem trocar de roupa, já que tais atos deslegitimariam possíveis provas que devem ser buscadas através de um Exame de Corpo de Delito (a realização desse exame é indispensável).

Se a violência for feita por meio de danos à propriedade, roupas, símbolos, bandeiras e etc, deve-se deixar o local e os objetos da maneira como foram encontrados para que as autoridades competentes possam averiguar a situação.
Atualmente, o Disque 100 funciona como um número de telefone destinado ao recebimento de denúncias sobre pedofilia, abuso de crianças, trabalho infantil e também lgbtfobia.

Mato Grosso do Sul


Não existe delegacia especializada em crimes de LGBTfobia.                                                                      O estado não conta os crimes contra o público gay. Há um Centro de Referência em Direitos Humanos de Prevenção e Combate à Homofobia na capital, Campo Grande. 
O endereço é: Rua Marechal Rondon, 713, no centro.
O telefone é: (67) 3324-0769. 
Esse centro desenvolve políticas de defesa e de cidadania voltadas ao público LGBTQ+. O órgão ressalta que o fato de não haver as categorias de identidade de gênero e orientação sexual nos campos dos boletins de ocorrência acaba prejudicando a aferição da violência LGBTfóbica.
Para denúncias pela internet acesse: http://www.humanizaredes.gov.br/disque100/

Luta contra o luto

Iniciativas e projetos voltados para a população LGBTQ+ há diversos grupos e projetos que estão trabalhando em prol da comunidade LGBT Conheça alguns deles:

Destination Pride


Viajar para uma nova região do país ou do mundo sendo uma pessoa LGBTQ+ não é sempre tão simples. Uma cidade intolerante e uma cultura homofóbica, por exemplo, são empecilhos que podem surgir e estragar um momento de lazer. Pensando em salvaguardar a segurança e diversão dessa comunidade, a agência de publicidade FCB/SIX e a organização canadense PFLAG criaram o site Destination Pride. A plataforma recém-lançada se propõem a ser um guia de destino que informações acerca das políticas pró-LGBTs dos locais.

Casa 1  

]Através de uma campanha de crowdfunding, o jornalista Iran Giusti arrecadou R$ 112 mil e criou a Casa 1, centro cultural e república de acolhimento LGBTQ+ na cidade de São Paulo. O espaço fica no bairro Bela Vista, na região central e oferece abrigo para até 12 pessoas maiores de 18 anos de idade que foram expulsas de casa. Além de cama, a Casa 1 oferece aulas e oficinas realizadas por voluntários. Para ajudar o projeto, acesse a página do Facebook ou escreva para centrocasaum@gmail.com.

Casa Nem                                                                                 


Na Lapa, no Rio de Janeiro, está sediada a Casa Nem, local de abrigo para transsexuais, travestis e homossexuais em situação de vulnerabilidade. A gestão do espaço é baseada em voluntariado e no apoio de pessoas que doam alimentos, móveis e dinheiro. Ali também acontecem eventos culturais para a comunidade LGBTQ+

Vote LGBT                                                                                                                                                 


Fazer parte da comunidade LGBT é também estar envolvido na política nacional e mundial, acompanhando projetos de leis, lutando por representatividade e pelos direitos da minoria. O coletivo Vote LGBT tem essa preocupação. O grupo, organizado por voluntários, realiza campanhas durante épocas de eleição e divulga informações sobre perfis de candidatos com propostas pró-LGBT em seus projetos de governo.

Sarau Manas e Monas                                                    


O Sarau Manas e Monas é uma iniciativa criada por um coletivo de mesmo nome formado na ETEC de Artes, em São Paulo. O projeto funciona promovendo discussões sobre questões da mulher, gênero e direitos para todas as minorias. As pautas LGBTQ+ aparecem nas falas e em músicas e poesias apresentadas ali.

Mães pela Diversidade    


O apoio familiar quando um indivíduo da família se descobre e se assume LGBT é essencial. Pensando nisso, diversas mães se reuniram e no coletivo Mães pela Diversidade, que atua em diversos estados do país. O projeto organiza diálogos e eventos de conscientização, está presente em Paradas LGBTs e divulga informações importantes para familiares aprenderem a aceitar seus parentes LGBTs.

English to Trans form      


Segundo dados da Pesquisa Nacional sobre Estudantes LGBT e o Ambiente Escolar, 73% dos jovens entre 13 e 21 anos identificados como LGBT foram agredidos no espaço escolar por conta de sua orientação sexual. É esse preconceito que leva muitos homossexuais, bissexuais e princialmente transsexuais a abandonarem o ambiente escolar e se afastar dos estudos e, consequentemente, ter desvantagens no mercado de trabalho. Como uma alternativa à essa realidade, um grupo de voluntários criou o English to Trans-form. A iniciativa, organizada por professores voluntários, oferece aulas de inglês na cidade de São Paulo para mulheres e homens trans e pessoas da comunidade LGBTQ+ que sofram preconceito.

TODXS


Você conhece todos os seus direitos como cidadão, sabe que a lei deve assegurar sua segurança e te proteger de atos de preconceito? A startup social TODXS sabe disso, e resolveu criar um aplicativo homônimo para que você também esteja ciente. A plataforma traz um compilado de todas as leis brasileiras de proteção à comunidade LGBT e ainda permite que os usuários façam suas denúncias.

Tamanduás-Bandeira Rugby Club    


Mora em São Paulo e está afim de praticar algum esporte? Então conheça o time Tamanduás Bandeira. Desde maio do ano passado, a equipe de rúgbi LGBTQ+ realiza treinos abertos aos sábados, às 15h, no Obelisco, no Parque Ibirapuera. Não é necessário ter experiência para participar dos treinos.

Gaymada


Uma mistura de atividade física com ativismo é o que propõe a Gaymada, uma versão LGBT da tradicional brincadeira queimada. As datas dos jogos são sempre divulgadas na página do Facebook da Gaymada e tem participação gratuita e livre para todas as idades, etnias e identidades de gênero.

 Estudante: Thamis Gomes Castilhos                                                                                                    

Referências:  https://observatoriog.bol.uol.com.br/noticias/2018/04/brasil-registra-126-mortes-de-lgbts-no-primeiro-trimestre-de-2018-aponta-relatorio https://www.huffpostbrasil.com/2016/03/23/como-a-lgbtfobia-se-esconde-no-brasil_a_21689167/                                                             https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/09/25/brasil-tem-recorde-de-lgbts-mortos-em-2017-ainda-doi-diz-parente.htm





segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Desigualdade Regional


No Brasil, existem vários tipos de desigualdades sociais, no entanto, as desigualdades não se limitam apenas a fatores como cor, posição social e raça, ainda convivemos com as desigualdades regionais, que se referem às desigualdades entre as regiões, entre estados e entre cidades.

Podemos tomar como exemplo, levando em conta o panorama da pobreza nos estados, a região Nordeste, nessa região se encontra os estados que possuem maior concentração de pessoas com rendimento de até meio salário. Outra disparidade marcante entre o Centro-sul e o Nordeste está no desenvolvimento humano.

O desenvolvimento humano avalia a qualidade de vida de uma população, em nível nacional, estadual e municipal. Tal avaliação requer estudos e cruzamentos de dados estatísticos. Isso pode ser realizado por vários órgãos, públicos ou privados, dependendo do interesse ou abordagem, embora o órgão oficial brasileiro seja o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O primeiro passo é coletar os dados através do censo nacional e, a partir daí, pode-se estabelecer comparações entre os estados.

Fazendo uma classificação, baseada no IDH das regiões brasileiras, teremos a seguinte hierarquia:
Primeiro lugar: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul;

Segundo lugar: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Roraima e Amapá;

Terceiro lugar: Acre, Pará e Sergipe.

Por último, estão os estados do Nordeste, com exceção de Sergipe.

Lembrando que o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) significa como a população de um determinado lugar está vivendo, segundo a qualidade de vida, renda per capita, mortalidade infantil, taxa de analfabetismo, expectativa de vida, qualidade dos serviços públicos (saúde, educação e infraestrutura em geral).

A partir desses fatos, verifica-se que dentro de um país pode haver vários tipos de desigualdades que podem ser decorrentes de vários fatores (históricos, econômicos, sociais etc.).
Há muito tempo discute-se o problema regional brasileiro. A principal questão é entender porque existem diferenças tão grandes de renda per capita entre as regiões brasileiras e porque estas diferenças persistem por períodos tão longos de tempo. Como a insuficiência de renda se traduz em pobreza, o problema que se coloca é porque a pobreza no Brasil tende a se concentrar nos Estados nordestinos.

Há uma corrente de economistas que argumenta que a pobreza no Nordeste decorre da ausência de políticas de desenvolvimento regional. Segundo esta corrente, por razões históricas o desenvolvimento econômico foi mais acelerado no Sudeste e no Sul do Brasil e isto gerou um círculo vicioso, que cada vez mais concentra renda e capital nestas regiões, em detrimento dos Estados nordestinos. Assim, segundo este argumento, a solução é subsidiar o desenvolvimento da indústria local. É com base neste raciocínio que foram criadas as agências de desenvolvimento regional como a Sudene, Sudam e recentemente as zonas especiais de exportação, tão conhecidas de todos nós. Implícita neste argumento está a ideia de que o Sudeste e o Sul do país são, em parte, “culpados” pela concentração de pobreza no Nordeste, e assim devem dar sua contribuição através da transferências de recursos públicos.

Esta visão é incorreta, por vários motivos. Em primeiro lugar, as diferenças de renda média entre os diversos Estados brasileiros não são tão grandes quanto parecem. As grandes diferenças de renda e PIB per capita nominais entre os Estados são bastante reduzidas quando levamos em conta as diferenças de custo de vida entre eles. Assim, ao examinarmos as diferenças de renda per capita entre os Estados do Sudeste e do Nordeste, por exemplo, observamos que, em termos nominais, os primeiros têm uma renda em torno de duas vezes maior. Mas, quando levamos em conta as diferenças de custo de vida entre os Estados destas duas regiões, esta diferença se reduz para cerca de 56%.

Na verdade, uma tese de doutorado defendida recentemente na Universidade de São Paulo (por Ricardo Freguglia) acompanhou os mesmos trabalhadores ao longo do tempo e constatou que muitos trabalhadores estão perdendo renda quando migram para São Paulo de outros Estados, ou seja, passam a ganhar um salário menor de que ganhavam na sua região de origem, após levarmos em conta as suas características

Estudante: Deividy Mário Marafigo.

Referências https://brasilescola.uol.com.br/brasil/desigualdades-regionais.htm



sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Desigualdade Social


                                   Desigualdade Social


  

                                                   Resumindo: Pobre x Rico

A desigualdade social é marcada pela extrema diferença entre aqueles que não tem, sequer onde morar, comparados aos donos de mansões luxuosas.

Esse é um problema que vem desde os primórdios da Humanidade, onde os reis viviam no Luxo sem preocupações, enquanto os camponeses viviam na Lavoura trabalhando o dia todo para pagarem tributos.
Hoje em dia é a mesma coisa, mudando que os reis são os ricos, e os camponeses são os pobres.

Mesmo com o imenso auxílio que o Estado provém, o pobre, continua sendo excluído da sociedade.
Programas Sociais como: Bolsa Família por exemplo, infelizmente, não funcionam da forma que é esperada. 

Os Problemas, são bem evidentes, pessoas que independentemente do quão competentes sejam perdem uma vaga de emprego, devido à sua condição financeira, imagine a seguinte situação:

Um Patrão está contratando, há 2 potenciais funcionários na sua frente e apenas uma Vaga.

O Funcionário A, veio para a entrevista: Vestindo Terno, Gravata, Penteou o Cabelo, escolheu a melhor Calça, o melhor Sapato, PORÉM não é nada competente para o cargo.

O Funcionário B, veio para a entrevista: Vestindo Regata, Colarinho de 1,99 no pescoço, Cabelo "Penteado" com a mão, de Shorts, e Havaianas, PORÉM é super competente para o cargo.

A triste realidade, é que o Patrão nem perguntará nada, irá escolher o Funcionário A, apenas pela aparência, que sua boa condição financeira lhe proveu.



Desigualdade Econômica


                                   Desigualdade Econômica

 



Em palavras simples e diretas, desigualdade econômica é quando uma única pessoa tem a renda maior do que a de várias pessoas juntas.

Nos países menos desenvolvidos como o nosso, tem muito disso e não precisamos ir em grades centros para ver essa realidade. Um exemplo disso é minha cidade, Iguatemi, que tem apenas 15.000(quinze mil) habitantes em caminhada pela cidade já se nota a diferença. Casas grandes e com muito luxo para 3 pessoas e inúmeras casas muito simples onde vivem famílias de 6 pessoas ou mais.
E estamos em uma era em que se pede tanto para sermos iguais, buscando nossos direitos para não ter a desigualdade. Mas parece que nessa busca pela igualdade só visam seus interesses e esquecem dos menos favorecidos e com carência em várias coisas.




Para solucionar esse problema, vários programas de governo já foram criados. Para alguns foi de grande ajuda, para outros não fez nenhuma mudança, porquê?
Existe duas hipóteses sobre esse problema:

1- Não valorização dos funcionários;
2- Falta de informação.

Essa primeira hipótese se baseia em pessoas que trabalham em casas de família, onde os patrões (sem generalizar) dão pouca importância ao serviço prestado. Uma solução para isso e a CLT (consolidação das leis trabalhistas) onde conta todos os direitos do trabalhadores e patrões e seus deveres também.
A falta de informação também e uma hipótese válida. Por que para saber dos seus direitos ou uma vaga de emprego, que pode melhorar sua situação a informação é fundamental.



Estudante: Aline Mendes Guedes.

Referências: https://portalsuaescola.com.br/desigualdade-social/ 



Desigualdade de Gênero


              
Por mais que ao longo dos anos, e mesmo que com um processo lento, as mulheres tem conquistado o seu espaço na sociedade (que é marcada por uma cultura machista e patriarcal), a desigualdade de gênero ainda é muito inserida nos dias atuais.
A luta contra a inferioridade feminina teve início no século XIX, na Europa e nos Estados Unidos, com um movimento chamado feminismo, que se define como um conjunto de ideias políticas e sociais, ideologias e filosofias que buscam direitos igualitários para ambos os gêneros; e uma vivência para as mulheres por meio do empoderamento feminino,  a quebra de estereótipos que foram construídos por ideias de gêneros, o que é “de mulher” e o que é “de homem”. Desde então, o movimento foi marcado por grandes conquistas, algumas delas são:

Direitos de contrato/propriedade e direito ao voto;

Direito da mulher à sua autonomia e à integridade de seu corpo;

Direito a métodos contraceptivos;

Proteção de garotas e mulheres contra a violência doméstica, assédio sexual e estupro;
      
     Direitos trabalhistas, licença maternidade e igualdade salarial;  

Desigualdade de Gênero no Brasil
Em termos de população, as mulheres são maioria, equivalem à 51,48% do total de habitantes do país. Na história das constituições que o Brasil teve, é possível observar como as mulheres conquistaram os seus direitos; a Constituição de 1988 é um grande exemplo, onde foram sancionados os Direitos Trabalhistas e a Lei da Isonomia, porém a realidade teórica é muito distante da realidade prática.


A desigualdade de gênero está em todos os campos do país, por isso não é um espanto ao ver que o Brasil decaiu 11 posições, e que agora possui a de n° 90, no ranking do Fórum Econômico Mundial, que analisou a questão de igualdade entre homens e mulheres em 144 países, no ano de 2017.

O que fez com que o país decaísse de tal maneira, é que por mais que os índices de saúde e educação tenham obtido  melhorias significativas, a representatividade política e a disparidade salarial tiveram aumento nos últimos 10 anos.

No governo atual, o número de deputados federais é de 513, e desses, apenas 51 são mulheres. No Senado, de 81, são 13. Dos 28 ministérios, somente 2 são ocupados por mulheres. E dos 37 presidentes que o país teve, uma única mulher o governou, a ex-presidenta Dilma Rousseff.
Com esses dados, é nítido ver o quanto o poder legislativo do país não possui representatividade feminina.

Falando de desigualdade salarial, o Brasil é um dos 6 países com o maior índice. A pesquisa da Catho 2017, mostra que as mulheres são menos remuneradas que os homens em todos os cargos, e quanto maior o seu nível de escolaridade, maior será a disparidade.
Com base numa população de nível superior completo acima dos 25 anos, as mulheres ocupam 23,5%,  e os homens 20,7%. 42% das mulheres são empregadas, enquanto homens, são 65%.

A média da renda mensal de trabalho feminina correspondem a 75% da renda masculina, valores respectivos a R$ 1.764,00 e R$ 2.306,00, e isso faz com que, as famílias que possuem uma mulher como líder, estão dentro das famílias mais pobres do Brasil.
Portanto, o mercado de trabalho é um campo de luta para as mulheres, ainda mais para negras, que além de sofrer com este fato, sofrem com questões raciais. Isso torna-se um reflexo das consequências causadas pela desigualdade de gênero.

Feminicídio

É um relato que infelizmente está presente muito presente na sociedade, e os casos tem aumentado cada vez mais.  Em 2016, a cada duas horas uma mulher foi assassinada, resultando em 4.657 mortes, porém dessas, apenas 533 foram consideradas feminicídio, mesmo após a lei que foi criada: 

LEI Nº 13.104, DE 9 DE MARÇO DE 2015.
Altera o art. 121 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e o art. 1o da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, para incluir o feminicídio no rol dos crimes hediondos.

O crime se consiste em um homicídio que leva o assassino a matar uma mulher motivado por ódio em relação a sua condição do gênero feminino, basicamente, a mulher é assassinada pelo simples fato de ser uma. 
Os casos que mais ocorrem no Brasil, são os de violência doméstica, em que o próprio parceiro da pratica o crime, podendo ser cometido de várias formas, porém o que mais acontece é a combinação de práticas de violência sexual, tortura e/ou mutilação antes ou depois do assassinato.

Dados do Mapa da Violência levantam que o índice de mulheres negras e periféricas que são mortas cresceu em 54%, enquanto as brancas caíram em 9,8%. Isso não é devido apenas por uma questão social de pobreza, e sim, que a questão racial ainda é muito presente na sociedade atual.

Violência contra a mulher
Existem diferentes formas de violência contra a mulher, a violência intrafamiliar ou doméstica, violência física, sexual, psicológica e moral, patrimonial e institucional.
A violência intrafamiliar é uma forma que muitas mulheres são submetidas, e, ocorre entre os membros da família, independentemente se o agressor mora na mesma casa ou não.
Violência física é qualquer agressão que se dê sobre o corpo da mulher. Pode se dar por meio de empurrões, queimaduras, mordidas, chutes, socos, pelo uso de armas brancas ou de fogo, etc.

A violência sexual é qualquer ato onde a vitima é obrigada, por meio de força, coerção ou ameaça, a praticar atos sexuais degradantes ou que não deseja. Este tipo de violência também pode ser feito pelo próprio marido ou companheiro da vitima.
Violência psicológica e moral é a violência que se dá no abalo da autoestima da mulher por meio de palavras ofensivas, desqualificação, difamação, proibições, etc.
A violência patrimonial é qualquer ato que tem por objetivo dificultar o acesso da vítima à autonomia feminina, utilizando como meio a retenção, perda, dano ou destruição de bens e valores da mulher.

Violência institucional é qualquer ato constrangedor, fala inapropriada ou omissão de atendimento realizado por agentes de órgãos públicos prestadores de serviços que deveriam proteger as vítimas dos outros tipos de violência e reparar as consequências por eles causados.


Uma das formas mais comuns de violência contra a mulher ocorre por seus maridos ou parceiros íntimos. O fato é que as mulheres geralmente estão envolvidas emocionalmente com seus parceiros e dependem financeiramente deles, o que acaba resultando em sua submissão. Isso ocorre em qualquer esfera social independentemente do grupo econômico, religioso, social ou cultural.

Estudante: Emanuely Calonga.




                                                


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