segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Desigualdade Regional


No Brasil, existem vários tipos de desigualdades sociais, no entanto, as desigualdades não se limitam apenas a fatores como cor, posição social e raça, ainda convivemos com as desigualdades regionais, que se referem às desigualdades entre as regiões, entre estados e entre cidades.

Podemos tomar como exemplo, levando em conta o panorama da pobreza nos estados, a região Nordeste, nessa região se encontra os estados que possuem maior concentração de pessoas com rendimento de até meio salário. Outra disparidade marcante entre o Centro-sul e o Nordeste está no desenvolvimento humano.

O desenvolvimento humano avalia a qualidade de vida de uma população, em nível nacional, estadual e municipal. Tal avaliação requer estudos e cruzamentos de dados estatísticos. Isso pode ser realizado por vários órgãos, públicos ou privados, dependendo do interesse ou abordagem, embora o órgão oficial brasileiro seja o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O primeiro passo é coletar os dados através do censo nacional e, a partir daí, pode-se estabelecer comparações entre os estados.

Fazendo uma classificação, baseada no IDH das regiões brasileiras, teremos a seguinte hierarquia:
Primeiro lugar: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul;

Segundo lugar: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas, Roraima e Amapá;

Terceiro lugar: Acre, Pará e Sergipe.

Por último, estão os estados do Nordeste, com exceção de Sergipe.

Lembrando que o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) significa como a população de um determinado lugar está vivendo, segundo a qualidade de vida, renda per capita, mortalidade infantil, taxa de analfabetismo, expectativa de vida, qualidade dos serviços públicos (saúde, educação e infraestrutura em geral).

A partir desses fatos, verifica-se que dentro de um país pode haver vários tipos de desigualdades que podem ser decorrentes de vários fatores (históricos, econômicos, sociais etc.).
Há muito tempo discute-se o problema regional brasileiro. A principal questão é entender porque existem diferenças tão grandes de renda per capita entre as regiões brasileiras e porque estas diferenças persistem por períodos tão longos de tempo. Como a insuficiência de renda se traduz em pobreza, o problema que se coloca é porque a pobreza no Brasil tende a se concentrar nos Estados nordestinos.

Há uma corrente de economistas que argumenta que a pobreza no Nordeste decorre da ausência de políticas de desenvolvimento regional. Segundo esta corrente, por razões históricas o desenvolvimento econômico foi mais acelerado no Sudeste e no Sul do Brasil e isto gerou um círculo vicioso, que cada vez mais concentra renda e capital nestas regiões, em detrimento dos Estados nordestinos. Assim, segundo este argumento, a solução é subsidiar o desenvolvimento da indústria local. É com base neste raciocínio que foram criadas as agências de desenvolvimento regional como a Sudene, Sudam e recentemente as zonas especiais de exportação, tão conhecidas de todos nós. Implícita neste argumento está a ideia de que o Sudeste e o Sul do país são, em parte, “culpados” pela concentração de pobreza no Nordeste, e assim devem dar sua contribuição através da transferências de recursos públicos.

Esta visão é incorreta, por vários motivos. Em primeiro lugar, as diferenças de renda média entre os diversos Estados brasileiros não são tão grandes quanto parecem. As grandes diferenças de renda e PIB per capita nominais entre os Estados são bastante reduzidas quando levamos em conta as diferenças de custo de vida entre eles. Assim, ao examinarmos as diferenças de renda per capita entre os Estados do Sudeste e do Nordeste, por exemplo, observamos que, em termos nominais, os primeiros têm uma renda em torno de duas vezes maior. Mas, quando levamos em conta as diferenças de custo de vida entre os Estados destas duas regiões, esta diferença se reduz para cerca de 56%.

Na verdade, uma tese de doutorado defendida recentemente na Universidade de São Paulo (por Ricardo Freguglia) acompanhou os mesmos trabalhadores ao longo do tempo e constatou que muitos trabalhadores estão perdendo renda quando migram para São Paulo de outros Estados, ou seja, passam a ganhar um salário menor de que ganhavam na sua região de origem, após levarmos em conta as suas características

Estudante: Deividy Mário Marafigo.

Referências https://brasilescola.uol.com.br/brasil/desigualdades-regionais.htm



sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Desigualdade Social


                                   Desigualdade Social


  

                                                   Resumindo: Pobre x Rico

A desigualdade social é marcada pela extrema diferença entre aqueles que não tem, sequer onde morar, comparados aos donos de mansões luxuosas.

Esse é um problema que vem desde os primórdios da Humanidade, onde os reis viviam no Luxo sem preocupações, enquanto os camponeses viviam na Lavoura trabalhando o dia todo para pagarem tributos.
Hoje em dia é a mesma coisa, mudando que os reis são os ricos, e os camponeses são os pobres.

Mesmo com o imenso auxílio que o Estado provém, o pobre, continua sendo excluído da sociedade.
Programas Sociais como: Bolsa Família por exemplo, infelizmente, não funcionam da forma que é esperada. 

Os Problemas, são bem evidentes, pessoas que independentemente do quão competentes sejam perdem uma vaga de emprego, devido à sua condição financeira, imagine a seguinte situação:

Um Patrão está contratando, há 2 potenciais funcionários na sua frente e apenas uma Vaga.

O Funcionário A, veio para a entrevista: Vestindo Terno, Gravata, Penteou o Cabelo, escolheu a melhor Calça, o melhor Sapato, PORÉM não é nada competente para o cargo.

O Funcionário B, veio para a entrevista: Vestindo Regata, Colarinho de 1,99 no pescoço, Cabelo "Penteado" com a mão, de Shorts, e Havaianas, PORÉM é super competente para o cargo.

A triste realidade, é que o Patrão nem perguntará nada, irá escolher o Funcionário A, apenas pela aparência, que sua boa condição financeira lhe proveu.



Desigualdade Econômica


                                   Desigualdade Econômica

 



Em palavras simples e diretas, desigualdade econômica é quando uma única pessoa tem a renda maior do que a de várias pessoas juntas.

Nos países menos desenvolvidos como o nosso, tem muito disso e não precisamos ir em grades centros para ver essa realidade. Um exemplo disso é minha cidade, Iguatemi, que tem apenas 15.000(quinze mil) habitantes em caminhada pela cidade já se nota a diferença. Casas grandes e com muito luxo para 3 pessoas e inúmeras casas muito simples onde vivem famílias de 6 pessoas ou mais.
E estamos em uma era em que se pede tanto para sermos iguais, buscando nossos direitos para não ter a desigualdade. Mas parece que nessa busca pela igualdade só visam seus interesses e esquecem dos menos favorecidos e com carência em várias coisas.




Para solucionar esse problema, vários programas de governo já foram criados. Para alguns foi de grande ajuda, para outros não fez nenhuma mudança, porquê?
Existe duas hipóteses sobre esse problema:

1- Não valorização dos funcionários;
2- Falta de informação.

Essa primeira hipótese se baseia em pessoas que trabalham em casas de família, onde os patrões (sem generalizar) dão pouca importância ao serviço prestado. Uma solução para isso e a CLT (consolidação das leis trabalhistas) onde conta todos os direitos do trabalhadores e patrões e seus deveres também.
A falta de informação também e uma hipótese válida. Por que para saber dos seus direitos ou uma vaga de emprego, que pode melhorar sua situação a informação é fundamental.



Estudante: Aline Mendes Guedes.

Referências: https://portalsuaescola.com.br/desigualdade-social/ 



Desigualdade de Gênero


              
Por mais que ao longo dos anos, e mesmo que com um processo lento, as mulheres tem conquistado o seu espaço na sociedade (que é marcada por uma cultura machista e patriarcal), a desigualdade de gênero ainda é muito inserida nos dias atuais.
A luta contra a inferioridade feminina teve início no século XIX, na Europa e nos Estados Unidos, com um movimento chamado feminismo, que se define como um conjunto de ideias políticas e sociais, ideologias e filosofias que buscam direitos igualitários para ambos os gêneros; e uma vivência para as mulheres por meio do empoderamento feminino,  a quebra de estereótipos que foram construídos por ideias de gêneros, o que é “de mulher” e o que é “de homem”. Desde então, o movimento foi marcado por grandes conquistas, algumas delas são:

Direitos de contrato/propriedade e direito ao voto;

Direito da mulher à sua autonomia e à integridade de seu corpo;

Direito a métodos contraceptivos;

Proteção de garotas e mulheres contra a violência doméstica, assédio sexual e estupro;
      
     Direitos trabalhistas, licença maternidade e igualdade salarial;  

Desigualdade de Gênero no Brasil
Em termos de população, as mulheres são maioria, equivalem à 51,48% do total de habitantes do país. Na história das constituições que o Brasil teve, é possível observar como as mulheres conquistaram os seus direitos; a Constituição de 1988 é um grande exemplo, onde foram sancionados os Direitos Trabalhistas e a Lei da Isonomia, porém a realidade teórica é muito distante da realidade prática.


A desigualdade de gênero está em todos os campos do país, por isso não é um espanto ao ver que o Brasil decaiu 11 posições, e que agora possui a de n° 90, no ranking do Fórum Econômico Mundial, que analisou a questão de igualdade entre homens e mulheres em 144 países, no ano de 2017.

O que fez com que o país decaísse de tal maneira, é que por mais que os índices de saúde e educação tenham obtido  melhorias significativas, a representatividade política e a disparidade salarial tiveram aumento nos últimos 10 anos.

No governo atual, o número de deputados federais é de 513, e desses, apenas 51 são mulheres. No Senado, de 81, são 13. Dos 28 ministérios, somente 2 são ocupados por mulheres. E dos 37 presidentes que o país teve, uma única mulher o governou, a ex-presidenta Dilma Rousseff.
Com esses dados, é nítido ver o quanto o poder legislativo do país não possui representatividade feminina.

Falando de desigualdade salarial, o Brasil é um dos 6 países com o maior índice. A pesquisa da Catho 2017, mostra que as mulheres são menos remuneradas que os homens em todos os cargos, e quanto maior o seu nível de escolaridade, maior será a disparidade.
Com base numa população de nível superior completo acima dos 25 anos, as mulheres ocupam 23,5%,  e os homens 20,7%. 42% das mulheres são empregadas, enquanto homens, são 65%.

A média da renda mensal de trabalho feminina correspondem a 75% da renda masculina, valores respectivos a R$ 1.764,00 e R$ 2.306,00, e isso faz com que, as famílias que possuem uma mulher como líder, estão dentro das famílias mais pobres do Brasil.
Portanto, o mercado de trabalho é um campo de luta para as mulheres, ainda mais para negras, que além de sofrer com este fato, sofrem com questões raciais. Isso torna-se um reflexo das consequências causadas pela desigualdade de gênero.

Feminicídio

É um relato que infelizmente está presente muito presente na sociedade, e os casos tem aumentado cada vez mais.  Em 2016, a cada duas horas uma mulher foi assassinada, resultando em 4.657 mortes, porém dessas, apenas 533 foram consideradas feminicídio, mesmo após a lei que foi criada: 

LEI Nº 13.104, DE 9 DE MARÇO DE 2015.
Altera o art. 121 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e o art. 1o da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, para incluir o feminicídio no rol dos crimes hediondos.

O crime se consiste em um homicídio que leva o assassino a matar uma mulher motivado por ódio em relação a sua condição do gênero feminino, basicamente, a mulher é assassinada pelo simples fato de ser uma. 
Os casos que mais ocorrem no Brasil, são os de violência doméstica, em que o próprio parceiro da pratica o crime, podendo ser cometido de várias formas, porém o que mais acontece é a combinação de práticas de violência sexual, tortura e/ou mutilação antes ou depois do assassinato.

Dados do Mapa da Violência levantam que o índice de mulheres negras e periféricas que são mortas cresceu em 54%, enquanto as brancas caíram em 9,8%. Isso não é devido apenas por uma questão social de pobreza, e sim, que a questão racial ainda é muito presente na sociedade atual.

Violência contra a mulher
Existem diferentes formas de violência contra a mulher, a violência intrafamiliar ou doméstica, violência física, sexual, psicológica e moral, patrimonial e institucional.
A violência intrafamiliar é uma forma que muitas mulheres são submetidas, e, ocorre entre os membros da família, independentemente se o agressor mora na mesma casa ou não.
Violência física é qualquer agressão que se dê sobre o corpo da mulher. Pode se dar por meio de empurrões, queimaduras, mordidas, chutes, socos, pelo uso de armas brancas ou de fogo, etc.

A violência sexual é qualquer ato onde a vitima é obrigada, por meio de força, coerção ou ameaça, a praticar atos sexuais degradantes ou que não deseja. Este tipo de violência também pode ser feito pelo próprio marido ou companheiro da vitima.
Violência psicológica e moral é a violência que se dá no abalo da autoestima da mulher por meio de palavras ofensivas, desqualificação, difamação, proibições, etc.
A violência patrimonial é qualquer ato que tem por objetivo dificultar o acesso da vítima à autonomia feminina, utilizando como meio a retenção, perda, dano ou destruição de bens e valores da mulher.

Violência institucional é qualquer ato constrangedor, fala inapropriada ou omissão de atendimento realizado por agentes de órgãos públicos prestadores de serviços que deveriam proteger as vítimas dos outros tipos de violência e reparar as consequências por eles causados.


Uma das formas mais comuns de violência contra a mulher ocorre por seus maridos ou parceiros íntimos. O fato é que as mulheres geralmente estão envolvidas emocionalmente com seus parceiros e dependem financeiramente deles, o que acaba resultando em sua submissão. Isso ocorre em qualquer esfera social independentemente do grupo econômico, religioso, social ou cultural.

Estudante: Emanuely Calonga.




                                                


quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Desigualdade Racial


                                       


Mesmo com mais de um século após a abolição da escravatura, no Brasil ainda se ouvem ecos de um passado tão aterrorizante. A desigualdade racial ao invés do que muitos pensam, ainda é enorme. Grande parte da população negra, indígena e parda sofre com fantasmas do seu passado.
Por mais que esteja na Constituição Federal  que todo indivíduo é igual perante a lei, é preciso programas sociais como cotas para que os grupos desfavorecidos entrem nas faculdade pelo fato de que, na maior parte das vezes, os mesmos recebem uma educação de menos qualidade.
Atualmente, a desigualdade de oportunidade entre brancos e negros é vasta. Como o racismo está inserido culturalmente em nosso país, ele se expressa em diversas áreas. 

Violência                                                                                    

O índice de vulnerabilidade juvenil à violência, apontou que a taxa de jovens afrodescendentes assassinados por 100 mil habitantes é de 70,8 em 2012, enquanto dos branco é de 27,8. A cada doze minutos uma pessoa negra é assassinada no Brasil, e também são os que mais morrem em operações policiais.


Escolaridade                                                                          



Pesquisas mostram que a chance de um afrodescendentes ser analfabeto é cinco vezes maior que a de um branco. Outro dado a ser questionado é que de quatro pessoas que tem ensino superior apenas uma é negra.Os indígenas, por vários motivos, passam perrengues para perfurar a barreira do preconceito tentando garantir um bom futuro para seus filhos. Cerca de 20% de 12 a 17 anos não frequentam a escola.


Pobreza



70% da população negra vivem em extrema pobreza. Pessoas com pele mais claras representam 80% dos brasileiros mais ricos. Por inúmeras razões, os indígenas encontram tremendas dificuldades para conseguir um emprego digno, já que são vistos como preguiçosos e fracos. 18 %  vive em situação de extrema pobreza.


Medidas de combate ao racismo


O Brasil é um país racista e quem diz isso é a ONU, Organização das Nações Unidas “Os negros vivenciam discriminação racial e enfrentam severa desvantagem em relação aos outros brasileiros”.
Portanto, é preciso medidas imediatas para que esse problema pare de assolar todo o país. Sendo assim, a procura de informação é essencial para o início dessa luta contra a desigualdade racial. Pautada na Lei Afonso Arinos 1390/51, racismo é crime e deve ser combatido. 

Estudante: Sabrina Mantovani.



Pesquisar este blog